Sunday, September 20, 2009

Opinion of the Week: "Lula's campaign promisse is stagnant"

Opinião da Semana: "Promessa de campanha de Lula está estagnada"

O artigo da revista brasileira Veja do dia 18 de setembro chama a atenção de um mais graves erros da administração atual: o fracasso na alfabetização de milhares de brasileiros.

Veja aqui o artigo na íntegra.

Segundo o artigo que cita estudo do IBGE, praticamente não houve alteração entre o índice de 2008, que indica "cerca de 14,2 milhões de analfabetos" ou 10% com o de 2007, 10.1%.

O artigo afirma:
"Apesar das promessas feitas pelo presidente desde a campanha eleitoral em 2002, o analfabetismo pouco foi combatido durante seu primeiro governo e mais da metade do segundo. Aos números: entre 2002 e 2005, a taxa de analfabetismo caiu apenas 1%, passando de 11,8% para 10,9%."
Lamentavelmente os supostos "esforços" do governo nesse âmbito não renderam bons frutos. E as promessas feitas antes da campanha e durante os mandatos não resolveram um dos maiores e mais importantes problemas no Brasil: a ignorância de seu povo.

Não me refiro à definição de ignorância que se usa para descrever a estupidez ou grosseria. Me refiro à definição que descreve a condição daqueles que não tem instrução, a falta de saber, e o estado de quem desconhece alguma coisa*.

Por isso quando falo de ignorância, falo da falta de educação no Brasil. Mas há muitos que com isso se ofendem. Acham que é preconceito, que é culpar os que não têm instrução. Pensam que é pedir demais o exigir, entre outros fatores, um mínimo grau de educação para qualquer cargo político, ainda mais para a presidência de um país.

Primeiro, e que fique bem claro, não se trata de culpar a vítima. Muito pelo contrário. Se trata de apoiar a erradicação da ignorância, a falta de saber, esse estado de desconhecimento em que muitos ainda vivem.

É incabível que em pleno século XXI, em um país tão rico como o Brasil, uma porcentagem tão grande da população não saiba nem sequer ler!

Segundo, não se trata de julgar as pessoas pelo seu nível educacional. Mas para cargos de tamanha responsabilidade, como é o de dirigir um país, deveríamos no mínimo requerir um conhecimento básico além de uma experiência sólida do indivíduo.

Não é assim em qualquer profissão? Porque seria diferente na política?

Os brasileiros não precisam de mais desculpas, ou promessas, mas é isso que o governo atual faz.
"Desculpas - Em julho de 2008, o presidente começou a dar desculpas e criticou os governos que o antecederam por não terem erradicado o analfabetismo no país. "Tudo isso poderia ser resolvido há 60 anos, há 30 anos, afinal de contas esse país foi governado por muita gente letrada. O primeiro que não tem diploma universitário sou eu", afirmou durante discurso na formatura de alfabetizados pelo programa do governo da Bahia Todos pela Alfabetização.
...
Palanque - Sete meses depois de jogar a culpa no passado, Lula pediu aos prefeitos de todo o país mais ação de convencimento em suas cidades. "É preciso um trabalho mais intenso de convencimento dessas pessoas, de que elas devem ser alfabetizadas", disse Lula, e mais uma vez tentou tirar um pouco das responsabilidades de suas costas. "Não adianta somente o governo criar programas, é preciso pactuar com os prefeitos, porque eles têm acesso aos rincões do país".
No trecho acima, a revista faz esta necessária associação entre desculpas e palanque.

O artigo termina fazendo referência ao pré-sal em vista de recentes planos de Lula em usar parte do futuro dinheiro proveniente do mesmo em investimento na educação, algo que pelo visto não acredita ser de nenhuma prioridade pois levará anos em se concretizar.


Claro que é conveniente manter as pessoas ignorantes. É ótimo manter tudo às escuras e fazer o que der na telha com nosso país. É fácil assim, nem necessário é manipular ou distorcer a verdade, pode-se mentir a vontade, dar rédeas soltas à falta de veracidade nos fatos.

Diga-se de passagem, que a revista faz menção aos erros cometidos pelo presidente ao citar os índices de alfabetização em São Paulo. Claro, é mais uma dessas meia-verdades que passarão desapercebidas por milhares de brasileiros que até hoje são analfabetos.

Fonte: Revista Veja. Todos os direitos reservados. *Dicionário Aurélio

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